Aquele homem tinha bilhões em sua conta bancária, tinha de tudo; homem mui rico, dono de fortuna.
Vivia como se fosse imortal, imponente, insensível, avarento; sua prosperidade crescia de dia para dia. Pessoas da pobreza para ele só serviam para limpar banheiro, ser gari, coveiro e seus olhos tratavam-nos com desprezo, como se invisíveis o fossem.
Mal sabia ele que garis, faxineiros e coveiros são seres humanos que iguais a ele tiveram o privilégio da vida em "nosso planeta", todavia elevavam seus olhos ao alto todos os dias para agradecerem a Deus pelo pouco que tinham. Num dia ensolarado, o mesmo se encontrava caminhando pela areia de uma praia. Repentinamente sentiu uma forte dor no peito e caiu ao chão. Embora socorrido imediatamente veio a óbito deixando tudo o que possuía.
Nada levou, suas pegadas permaneceram por algum tempo na areia; mas até isso o tempo tratou de apagar. O que possuía ficou para intrigas familiares. Seu corpo desceu a campa fria pelas mãos daquele coveiro ao qual considerava invisível e desprezível.
Não importa se és pobre ou rico perante os homens, se não tiveres aceitado a Jesus o Cristo como seu único e suficiente salvador, saiba de antemão que perante Deus tu és miserável, mudo cego e surdo.
A maior pobreza do ser humano é a falta de fé, é desconsiderar a existência de Deus, é não aceitar o sacrifício e morte vicária de Jesus na cruz do calvário.
Oh Vós que sois ricos, seus status são passageiros, sois privilegiados; sejam também gratos a Deus, tal como os pobres.
Fazei o bem enquanto é dia; pois a noite vem e nada mais se poderá fazer.
Quem é aquele que pode contar os dias da sua vida?
E quem sabe se seus passos deixarão marcas?
Lembrai vos que a fé sem obras é morta e que as obras sem fé é somente aparência.
Tudo passa, mas por fim prevalecerá o bem.
Por: Adilson Prócer