Hoje falar-lhe-eis acerca da necessidade de ordem no culto.
Quando o povo cristão se reúne para cultuar a Deus, o mínimo que se espera é que, com reverência e temor, estejam aptos a darem o melhor que têem na adoração, no louvor, na gratidão e glorificação a Deus.
Inseridos nesse contexto a igreja ora com fé de que possa ocorrer o sobrenatural, ou seja; Deus se faça presente (Oniprisença) no meio da congregação.
Se diante de um rei humano pessoas se prostram, quanto mais diante do Rei dos reis, do Criador Supremo, do Deus dos deuses, do Absoluto, Inconfundível, Incomparável, Imutável, etc.
Imagina-se que durante o período de oração, a adoração seja tanta que o povo comece a chorar e a falar em mistério com Deus. Na oração, seja-vos notório que, além de prostrados, o povo ponha sua boca no pó em sinal de que Deus é O Supremo dos Supremos, Dígno de Toda adoração, temor e reverência.
Na atualidade, muitas igrejas que se dizem pentecostais tem extrapolado os limites de ordem no culto.
Parecem ignorar que no dia de pentecostes, muitos foram batizados no Espírito Santo e com Fogo; porém falavam em outras línguas (idiomas diferentes ao seu original), de forma que os que estavam de fora (indoutos) compreendiam as palavras pronunciadas em seu próprio dialeto.
Na Primeira carta do Apóstolo Paulo aos Coríntios, no capítulo quatorze do versículo 26 ao 40, o mesmo exortava a igreja quanto a necessidade de ordem no culto.
Se alguém falar em língua dentro da igreja, sejam no máximo dois ou três; contudo que haja intérprete.
Abaixo descrevo alguns meios que muitos "pentecostais" na atualidade vem utilizando.
Antes de iniciar o culto somente alguns dobram seus joelhos, e estes oram em alta vóz para serem ouvidos dentro da congregação. Em sua maioria, o povo permanece sentado, conversando, sem demostração de mínima reverência para com Aquele ao qual supostamente vieram a cultuar.
Inicia-se o culto com uma breve oração, segue-se com canticos, se reverentes ou não, só Deus o sabe.
Hoje, notoriamente até na hora da Palavra de Deus, esse povo permanece irreverente.
Este mesmo povo que não ora, não adora, não glorifica e não sente a presença de Deus no culto; ainda se vê em condições de avaliar o pregador. Querem ouvir somente palavras de benção; nada de cobranças, nada de reverência, nada de palavra exortando, nada de mudanças; afinal só faltam colocar o pregador de rosas em um pedestal e o adorarem no lugar de Deus. Adoram uma pregação que favoreça as manifestações que entendem ser"pentecostais".
Nesse momento acaba a ordem no culto, já não são dois ou três que falam em linguas estranhas, mas dez, vinte, cem, etc. E tudo isso, sem que haja intérplete.
O capítulo 14:26-40 de I Corintios, para eles, parece que foi lançado fora da Bíblia, não acatam como sendo A Palavra de Deus e não aceitam essa verdade.
É essa espécie de povo que o pregador de rosas quer que vá ao céu.
O momento é de reflexão, se esta palavra está na Bíblia, então deveria ser seguida a risca pelos cristãos.
Existem momentos em que precisamos parar e avaliar, será que estamos cultuando a Deus conforme a vontade Dele?
Será que excluir partes da Bíblia e seguir outras é confiar na palavra?
Acaso não estamos dividindo e escolhendo somente palavras que nos interessem?
Se muitos só escolhem palavras tão somente para justificá-los, acaso não estão querendo moldar a Palavra de Deus conforme suas necessidades pessoais?
Deus irá cobrar isso do pregador de rosas, não usou a palavra para ensinar o bem e o mal com coerência.
Para um povo assim, tanto fazem os fatos, o importante é fazer bonito aos homens na hora do culto.
Muitas igrejas já não adoram a Deus na Beleza da Sua Santidade.
Estamos aproximando-nos do Arrebatamento da Igreja. Jesus vem a buscar um povo especial, zeloso e de boas obras.
Maranata!
Por Adilson Prócer