Hoje falarei-lhes acerca da banalização da fé e da religiosidade (direito de expressão).
Abrir uma igreja hoje é algo extremamente fácil. Muitas pessoas se autodeclaram como sendo sacerdote, sacerdotiza, pastor, pastora, apóstolo, bispo, presbítero, evangelista, missionário, etc.
Muitos abrem igrejas sem mesmo terem um curso relacionado a Administração Eclesiástica.
Em muitos dos casos essas pessoas focam no povo como se fosse um mercado que dá retorno.
A banalização da abertura de uma igreja pode ser notada com o fato que segue abaixo:
Neste corrente ano de 2012, um presidiário (preso por pedofilia) recebeu um indulto, e estando nas ruas não mais retornou para o presídio. Precisamente no mês de julho a polícia o detectou e o prendeu; e o mesmo se encontrava no altar da igreja dirigindo um culto (como se fosse um pastor). Os fiéis daquela denominação quizeram contestar a prisão, porém quando o policial explicou-lhes quem era de fato aquele falso pastor, os fiéis tiveram de conformar-se com a prisão do mesmo..
Saiu da cadeia no indulto e conseguiu abrir uma igreja (denominação religiosa). Logo, significa que qualquer pessoa pode abrir uma igreja, independente de seu caráter, da sua índole, da sua moral e infelizmente da sua periculosidade. Abrir uma nova igreja é tão banal que podemos já ter ultrapassado a marca de dez mil denominações religiosas diferentes. O pior é que seres humanos que nem chamado de Deus teem ao pastorado se autointitulam.
Tem gosto pra tudo, um é pastor, outro sacerdote, outra pastora, outro bispo, enfim; tem até apóstolos.
Para ser apóstolo, no mínimo teriam de conhecer Jesus em vida num corpo carnal, ou vê-lo ressurreto; logo mentirosos tem usado insígnias que não lhes competem servindo de tropeço, vergonha e escandalo a Obra de Deus.
Não questiono os milagres ocorridos em muitas dessas denominações, porque o milagre está condicionado a fé de cada um, mas questiono sim o cargo ocupado na denominação e sua insígnia.
Esses podem enganar os homens, mas vai chegar o dia do acerto; então veremos quem de fato era pastor, presbitero, etc. Verão que após Paulo, o apóstolo, nunca mais houveram outros apóstolos.
Diante do Trono Branco não há engano, não há mentira que prevaleça; não há obra que se oculte.
Banalisaram até a pregação do evangelho escandalizando a muitos.
Ainda que exista tanta banalização, ainda que o fruto da oliveira minta; eu tão somente esperarei no Senhor, Confiarei na sua bondade, andarei nos seus ensinamentos, vigiarei focado na minha salvação em Cristo Jesus, pois sei que só Jesus salva. Minha fé é no Cristo Jesus e em Deus o Pai.
Não vades após falsos ensinadores, falsos doutores, falsos profetas, falsos apóstolos, falsos Cristos, etc.
Deus é um só, seu filho Jesus é o único que salva e o Espírito Santo é o único que convence o homem do pecado.
Ainda que a mentira cresça, ainda que o engano por algum tempo prevaleça, não recuarei aos ensinamentos do Cristo Jesus.
Que Deus, em sua infinita bondade lhes abra os vossos entendimentos, e oxalá que os que usam argumentos enganosos possam arrepender-se a tempo.
Por: Adilson Prócer
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